O superávit de US$ 266 milhões na balança comercial de Mato grosso do Sul em fevereiro mostra tendência de crescimento no comércio exterior do Estado. Mais uma vez a celulose foi um dos produtos que puxou o resultado, além do comércio de carnes.
A avaliação é da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), responsável pela Carta de Conjuntura do Setor Externo. “Tivemos um bom resultado nas exportações, impulsionado pela celulose, o aumento chegou a 24,18% em relação a janeiro e fevereiro de 2018”, comenta o titular da pasta Jaime Verruck.
A celulose representou 50,3% do total exportado em termos do valor. Em segundo lugar, Carne de bovinos e outros produtos de carne, obteve 16,28% de participação, com aumento de 0,64%, em termos de valor, em relação a jan-fev de 2018. No que diz respeito a volume, houve aumento de 11,94% comparado a janeiro-fevereiro do ano passado.
O minério de ferro voltou a registrar queda, depois de aumentos expressivos em 2017 e 2018. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2019 diminuiu em 53,68% comparado com o mesmo período do ano passado. Em termos de volume exportado, houve recuo de 53,46%.
Em relação à importação, o Estado continuou com uma pauta concentrada na compra de gás boliviano, representando 48,02% da pauta de importações em janeiro e fevereiro de 2019 – queda de 51,74% em relação ao mesmo período de 2018.
Em termos de destino das exportações houve uma concentração das vendas externas para a China, representando em jan-fev de 2019 cerca de 29,32% do valor total das exportações. Os países com maior aumento na participação foram: Reino Unido (310,65%) e Estados Unidos (228,83%). “Os EUA já figuram, no mês de fevereiro, como o segundo destino do comércio exterior do Estado, contabilizando com 10% das exportações. Os principais produtos destinados ao mercado norte-americano foram celulose e carnes”, acrescenta o secretário Jaime Verruck.
O principal município exportador em janeiro e fevereiro de 2019 foi Três Lagoas, com cerca de 60% dos valores exportados, com composição baseada sobretudo nas exportações na indústria de Papel e Celulose. (Com informações da Semagro)