Em Mato Grosso do Sul, o efetivo de equídeos fechou o ano de 2018 com 443,4 mil cabeças. Os dados são da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal e revelam um crescimento de 6,5% em relação ao ano anterior.
A cadeia produtiva da equideocultura é o destaque do Mercado Agropecuário que mostrará, ao longo dessa semana, as ações do Sistema Famasul e um case do sucesso do Senar/MS.
O estado ocupa a 9ª posição no ranking nacional no rebanho de equinos, de acordo com as últimas informações do IBGE – Instituto Brasileira de Geografia e Estatísticas. “Os municípios onde a pecuária é a principal atividade desenvolvida são os que mais têm efetivo de equídeos, considerando que a utilização da tropa é fundamental na lida diária”, afirma o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito.
Saito exemplifica: “O rebanho bovino do Pantanal chega a 4,7 milhões de cabeças de gado. Na planície reconhecida como região produtora de bezerros, onde a pecuária é sinônimo de sustentabilidade, os equídeos são indispensáveis para a lida diária”.
Segundo o consultor técnico do Sistema Famasul, Horácio Tinoco, a equideocultura é uma atividade importante que gera emprego e renda. “Dentre os equídeos, os equinos e muares representam o maior rebanho. São criados em diferentes sistemas e destinados ao esporte (provas de laço, tambor, baliza, hipismo), lazer (passeio, cavalgada), trabalho (manejo com o gado nas propriedades rurais, comitiva, tração), terapia (equoterapia) ou reprodução”.
Sobre as raças, Tinoco explica que a escolha é pessoal e depende da finalidade. “Cada raça tem suas particularidades (pelagem, resistência, velocidade, docilidade) e funcionalidades. Dentre as principais raças e seus cruzamentos, temos no estado: Árabe, Brasileiro de Hipismo, Crioulo, Manga Larga, Manga Larga Marchador, Pantaneiro, Puro Sangue Inglês e Quarto de Milha, além de possuir também asininos e pôneis”.