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Baixa oferta e exportações sustentam preço da carne bovina no atacado

22 de março de 2019

Os preços da carne bovina permanecem firmes no mercado atacadista, mesmo em plena segunda quinzena do mês. Neste período, tradicionalmente, o consumo interno recua e os cortes ficam desvalorizados, mas o baixo estoque da proteína nas câmaras frias e o ritmo das exportações estão mantendo os preços do atacado sustentados. Soma-se a isso o aumento de competitividade frente a carnes concorrentes, como a suína, cujo preço subiu ainda mais que a de boi.

Nesta quarta-feira (20/3) os cortes dianteiro e ponta de agulha mensurados pela IEG/FNP tiveram mais um ganho de R$ 0,10 por quilo e estão cotados a R$ 8,70 e R$ 8,20 por quilo, respectivamente. “A baixa oferta nos entrepostos, em função do menor nível dos abates diários junto às indústrias, neutralizou as quedas (de preço)”, avalia a consultoria. O corte traseiro ficou estável, em R$ 10,40 por quilo.

Na semana entre os dias 12 a 19 de março, todos os cortes acumularam variação positiva. Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o traseiro, o dianteiro e a ponta de agulha se valorizaram 1,26%, 1,98% e 1,62%, cotados a R$ 12,87 por quilo, a R$ 8,77 por quilo e a R$ 8,76, respectivamente. O resultado foi o aumento de 1,51% no preço da carcaça casada do boi, negociada a R$ 10,74 por quilo na terça (19).

Em relatório antecipado ao Broadcast Agro, o Cepea destacou que a competitividade da proteína suína caiu 4,6% em relação à bovina neste mês. A carcaça especial suína negociada na Grande São Paulo está cotada a R$ 6,28 por quilo, alta de 6% ante fevereiro, enquanto a média parcial da carcaça casada bovina para março está em R$ 10,59 por quilo na capital paulista, 1,4% maior que o registrado em fevereiro. Este cenário contribui para que o consumidor continue a optar pelos cortes provenientes do boi, principalmente os dianteiros, que têm menor valor agregado.

Ainda assim, os frigoríficos mantêm cautela nas compras de boiadas, pois há perspectiva de que o consumo doméstico de carne bovina ainda pode diminuir até o fim do mês, período em que a população está menos capitalizada. Ao mesmo tempo, segue a dificuldade para compor escalas de abate devido à escassez na oferta de gado terminado. Em consequência, a arroba continua estável e firme no físico.

Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), as cotações da arroba estão em R$ 153,50 à vista e R$ 155,50 a prazo, de acordo com a Scot Consultoria. A IEG FNP manteve a arroba a R$ 157 a prazo no noroeste do Estado. As duas referências consideram os valores livres de Funrural.

No mesmo dia 20 de março, o valor à vista do indicador do boi gordo Esalq/BM&F ficou em R$ 152,80/arroba (+0,26%). A prazo, a cotação ficou em R$ 153,62/arroba (+0,95%). No acumulado semanal até terça-feira (19), houve alta de 0,33% no índice e, no mês, o indicador acumula elevação de 1,46%.

Já o Indicador Esalq/BM&FBovespa do bezerro (com base em Mato Grosso do Sul) não registrou variação no período de 12 a 19 de março, e segue cotado a R$ 1.244,92 por cabeça, enquanto em São Paulo a média fechou a R$ 1.265,85, avanço de 1%.

Na B3, o contrato do boi gordo com vencimento para março, o mais negociado, fechou a R$ 153,40 por arroba, alta de R$ 0,20 ante a véspera. O segundo contrato mais negociado, para maio, subiu R$ 0,40, a R$ 151,65 por arroba.

No mercado internacional, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que os Estados Unidos definirão em três dias a data da missão que vem ao Brasil para tratar da retomada das compras de carne bovina in natura e desossada, suspensa pelos norte-americanos em junho de 2017 por causa da presença de abscessos na proteína brasileira. Ela se reuniu, nesta semana, com o secretário da Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, e ele disse que não poderia decidir nada naquele momento, pois integrantes importantes de sua pasta que lidam com o tema estavam fora de Washington, informou a ministra em entrevista ao Broadcast.

A ministra destacou, porém, que tem um “otimismo moderado” com negociações comerciais em geral, inclusive com os EUA. “Mas a minha expectativa é de que este mercado de carne bovina seja retomado com o país.” O governo federal do Brasil já entregou toda a documentação solicitada por autoridades dos EUA sobre a carne bovina in natura. Com base nesta perspectiva, as indústrias brasileiras seguem confiantes de que a barreira imposta sobre as exportações pode ser derrubada ainda neste ano.

Na contramão, um documento vindo da China está sendo traduzido pelo governo federal e deve trazer uma resposta negativa sobre a tentativa de habilitar novas plantas para exportação da proteína brasileira de boi para o país asiático. Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), o documento foi recebido na última sexta-feira (15) e possui 38 páginas. “A associação irá aguardar a sua distribuição às entidades privadas, assim como a posição do ministério sobre o assunto”, afirmou a Abrafrigo em nota.

Atualmente, a China representa mais de 40% da carne bovina exportada pelo País e, na soma geral das carnes bovina, suína e de frangos, este mercado representa US$ 14,7 bilhões anuais nas exportações brasileiras. (Com informações do Estadão Conteúdo)

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